Rapidinhas...
“Remembranza” é o nome do mais recente trabalho de originais do mexicano Fernando Corona, mais conhecido nos meios da música electrónica paisagista por
Murcof. O novo tombo não acentua suficientemente as diferenças entre "Martes" (2002) para nos despertar o verdadeiro interesse... o paisagismo sonoro mantêm-se, apesar do ambiente mais soturno.
www.theleaflabel.com www.murcof.com Gilles Peterson continua a ser uma referência, tal como as sua colectâneas. Umas melhores que outras, mas mesmo assim bem acima da média. Através da Ubiquity edita
“Digs América- Brownswood U.S.A.” um pequeno compêndio de clássicos Soul-Jazz norte americanos. Uma recolha ecléctica e impressionante!
www.ubiquityrecords.comA
Dealers of Nordic Music parece manter-se empenhada na selecção e divulgação de alguma da melhor música Nu-Jazz produzida na Escandinávia, como prova o segundo volume de
Jazzflora. O efeito novidade do som dissipou-se relativamente ao primeiro volume, mas mesmo assim surgem algumas peças que nos prendem a atenção como “1-800 Sakauen” de Wibutee, “Kit Wolveen” de Iony ou “Askaa” de Teddy Rok 7.
Danger Doom é um projecto que junta Danger Mouse (que esteve por detrás da produção do recente álbum de Gorillaz) e MF Doom (que para além de trabalhos em nome próprio, colaborou com Madlib em Madvillan).
“The Mouse and The Mask” parece ser uma comédia sonora construída a partir de samplers captados de um programa animado do Cartoon Network conhecido pelo sarcasmo. A parodia está instalada tanto na palavra como nos loops. Nada de novo para o hip-hop, mas pelo menos há entretenimento!
Roy Ayers “Virgin Ubiquity Remixed EP 2”, um duplo EP que reúne remisturas realizadas por alguns dos proeminentes manobradores de beats do momento como Onsulade, Platinum Pied Pipers ou os The Amalgamation of Sounds. O resultado é interessante e merecedor de atenção, provando que as obras perdidas (e recentemente recuperadas pela BBE nos dois volumes de Virgin Ubiquity) de Roy Ayers, são ainda hoje, matéria prima de insuflação divina para muita gente.
“Splinter Body Scene” do sueco
Carl Borg. Uma inebriante experiência de manipulação sonora. Borg colabora nos espectáculos ao vivo de Forss, manipulando a matéria (neste EP da
Sonar Kollektiv ) com a mesma precisão do seu compatriota, havendo naturalmente algumas semelhanças entre ambos os projectos. Apesar da frieza das maquinas, da geometria rítmica do breakbeat e da competente manipulação da matéria (todo o processo feito com um simples laptop), o som é quente e inspirador...